terça-feira, 24 de setembro de 2013

UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA



Histórico da Escola Dom Bosco


         A Escola Estadual tem uma história rica, embora não esteja registrada desde seu inicio. Sabemos que a escola é sempre um ponto de referencia em uma localidade; quando alguém quer se mudar para algum lugar, procura saber logo se tem escola para os filhos. A Forquilha do Espinho, retiro antigo deve ter-se se constituído como ponto de atração na região. Muitas matas, terras férteis, foram atraindo os colonos que naquela época, década de 50, chegavam à Colônia Agropecuária do Paracatu. Grandes áreas remanescentes constituíram-se nas chamadas “reservas”, que posteriormente foram ocupadas. Provavelmente uma escolinha surgiu numa palhoça de buriti. Aquele tempo, o curso primário era ministrado  até o terceiro ano, mas nem toda professor tinha habilitação para lecionar, mal possuíam o diploma do primário. Verdadeiras heroínas lutavam contra toda adversidade; a enorme distancia, a falta de recursos, livros para o aluno e mesmo para o planejamento de aulas. Até o giz era trazido da sede da Colônia; algumas regiões distantes valorizavam muito a educação dos filhos. Famílias numerosas, nem sempre o pai conseguia registrar os filhos. Nas listas de chamadas constavam os nomes às vezes de forma incorreta, pois não havia documento para se basear na hora da matrícula. A professora era considerada a líder da comunidade. Todas as vezes que se dependia de alguém que soubesse ler e escrever, a professora era solicitada. Geralmente as celebrações da comunidade eram dirigidas pela professora.
A administração da Colônia procurava atender a população, onde havia um grupo de alunos, colocava a escolinha, atendia crianças e jovens que ainda cursavam as primeiras letras. Difícil era conseguir professor, pois naquela década quem chegava à Colônia e tivesse o quarto ano primário, era considerado “formado” pelos moradores do lugar. A escola construída na sede. A atual E. E. Dr. José Pacheco Pimenta, construída em estilo moderno na década de 50, comandavam o serviço escolar de toda a Colônia, as primeiras professoras daquela escola, vieram de Paracatu, dada a carência de recursos humanos.
Devido á fertilidade, rapidamente a região da Forquilha do Espinho povoou-se, aumentando consideravelmente a matrícula, tornando a escola  a segunda em importância na Colônia. As escolas até então, funcionavam em barracos de buriti sem o mínimo de conforto, toscos bancos serviam de carteiras. Alvissareira noticia chegou em 1965: seriam construídos novos prédios para abrigar as escolas. Recursos provenientes do programa “Aliança para o Progresso”, do governo norte americano propiciaram as construções que tiveram inicio em agosto de 1965 na gestão do administrador Dr. Valter Ferreira Mendes, geralmente, o prédio foi construído de acordo com o tamanho da escola; uma, duas, ou mais salas; na Forquilha do Espinho, a maior do interior, construiu-se cinco salas. Mais tarde, na administração de Dr. Miguel Tozzi, a escola, por sua determinação, passou a denominar-se “Grupo Escolar Dom Bosco”; Dr. Miguel foi aluno Salesiano. Novas ampliações decorreram ao longo do tempo. Posteriormente, novas salas foram acrescentadas além de outras dependências, com a colaboração da comunidade e da Prefeitura Municipal foi construída uma sala destinada à instalação de um núcleo de informática, onde em 2008 passou a ser o Laboratório de Informática do Proinfo, que atende os alunos e os capacita dentro do programa do  FIT – Formação Inicial para o Trabalho. Em 2004 foi construído o novo bloco com modernas salas para direção, professores e vídeo, laboratório e Biblioteca; sendo que na mesma ocasião, construiu também o refeitório. Em outra oportunidade, passou também por reformas de pintura e acessibilidade arquitetônica conforme exigências do Projeto Incluir.
A escola teve sua criação oficializada em 07/04/57, ocasião em que a administração da Colônia criou sua rede de ensino, posteriormente, denominou-se Escolas Reunidas da Forquilha do Espinho, Grupo Escolar Dom Bosco. Em 27 de outubro de 1976, sob nº 37/76 celebrou-se o Convênio entre o Estado de Minas Gerais e a CODEVASF, sucessora da antiga SUVALE, para a integração das escolas pelo Estado. Reza o Convênio que a CODESVASF se responsabilizará pela manutenção dos prédios escolares da rede e a Secretaria de Estado da Educação pelo pagamento dos funcionários. Através da Portaria nº 368/78 de 11 de novembro de 1978, foi autorizada a funcionar como Escola Particular da Vila Dom Bosco. Finalmente, pelo Decreto de nº 20558/80 de 13 de maio de 1980, esta unidade de ensino passou a integrar oficialmente a rede estadual de ensino sob a denominação de “Escola Estadual Dom Bosco”.
Iniciou suas atividades ministrando o curso primário, após 1971, o chamado primeiro segmento do Ensino Fundamental, em 1982, foi implantada a extensão gradual do de séries através da Resolução 5.104/84, 8ª série Resolução nº 5.510/85. Após muita luta conseguiu-se a implantação do Ensino Médio em 1998 sob a forma de Projeto Itinerante implantado sob o decreto de 40.223/98 de 29/12/98 e autorizado a funcionar sob a Portaria 1546/98 de 31/12/98 publicado no Minas Gerais, página 05, coluna 03.
Mais tarde, em fins de 2005 e inicio de 2006, a Escola Estadual Dom Bosco passa a fazer parte do Projeto Incluir, e em 2007 a SEE autoriza o funcionamento da Sala de Recursos para Atendimento Educacional Especializado aos portadores de Necessidades Especiais, sob a Portaria de nº 87/2007, publicado no MG de 03/02/07, nº 24, coluna 02, página 06; com o Oficio Curricular nº 387/2008 de 01/12/2008 da DESP – SEE-MG, passa a fazer parte também do Programa de Desenvolvimento de Implementação de Salas de Recursos Multifuncionais, em agosto de 2007 foi implantado na E. E. Dom Bosco, o Projeto de Escola em Tempo Integral, com o intuito de redimensionar a estrutura escolar em seu espaço e tempo, ampliando o período de permanência dos alunos na escola. Em 2007, foi aprovada a proposta de constituição de Grupos de Desenvolvimento Profissional (GDPeas) para apoio científico-pedagógico e financeiro a projetos voltados para a promoção do protagonismo juvenil, em 2008, a escola passa a fazer parte do Projeto Estruturador “Aceleração da Aprendizagem” (PAV) que apresenta uma metodologia diferenciada para trabalhar com alunos defasados idade/escolaridade, com história de fracassos e auto conceito negativo, onde novas oportunidades de aprendizagem para a vivencia real da cidadania.
Em 2009, fica autorizado a operacionalização do Projeto de Educação Profissional Técnica de nível médio, PEP – EJA, celebrado entre a Secretaria de Estado de Educação, o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza e a Fundação Roberto Marinho, integrado no Ensino Médio, na modalidade de Educação de jovens e Adultos, no eixo de Gestão e Negócios e em 2010, inaugurou  a quadra coberta da E. E. Dom Bosco e pequenas reformas e ampliações.
Na parte pedagógica, foram implementados os encontros pedagógicos, cursos, treinamentos, e o Plano de Intervenção Pedagógica – PIP, entre outros. Foram ainda promovidas festas juninas, com gincanas, desfiles culturais, feiras de física, de poesia, entre outras.  Assim como foi recebido com eficiência o Simade, o Sisad na parte administrativa, efetivando o trabalho e tornando mais informatizado o sistema de informações com a S R E.
                                                       


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