Histórico da Escola Dom Bosco
A administração da Colônia procurava atender a população, onde havia um
grupo de alunos, colocava a escolinha, atendia crianças e jovens que ainda
cursavam as primeiras letras. Difícil era conseguir professor, pois naquela
década quem chegava à Colônia e tivesse o quarto ano primário, era considerado “formado”
pelos moradores do lugar. A escola construída na sede. A atual E. E. Dr. José
Pacheco Pimenta, construída em estilo moderno na década de 50, comandavam o
serviço escolar de toda a Colônia, as primeiras professoras daquela escola,
vieram de Paracatu, dada a carência de recursos humanos.
Devido á fertilidade, rapidamente a região da Forquilha do Espinho
povoou-se, aumentando consideravelmente a matrícula, tornando a escola a segunda em importância na Colônia. As
escolas até então, funcionavam em barracos de buriti sem o mínimo de conforto,
toscos bancos serviam de carteiras. Alvissareira noticia chegou em 1965: seriam
construídos novos prédios para abrigar as escolas. Recursos provenientes do
programa “Aliança para o Progresso”, do governo norte americano propiciaram as
construções que tiveram inicio em agosto de 1965 na gestão do administrador Dr.
Valter Ferreira Mendes, geralmente, o prédio foi construído de acordo com o
tamanho da escola; uma, duas, ou mais salas; na Forquilha do Espinho, a maior
do interior, construiu-se cinco salas. Mais tarde, na administração de Dr.
Miguel Tozzi, a escola, por sua determinação, passou a denominar-se “Grupo
Escolar Dom Bosco”; Dr. Miguel foi aluno Salesiano. Novas ampliações decorreram
ao longo do tempo. Posteriormente, novas salas foram acrescentadas além de
outras dependências, com a colaboração da comunidade e da Prefeitura Municipal
foi construída uma sala destinada à instalação de um núcleo de informática,
onde em 2008 passou a ser o Laboratório de Informática do Proinfo, que atende
os alunos e os capacita dentro do programa do
FIT – Formação Inicial para o Trabalho. Em 2004 foi construído o novo bloco
com modernas salas para direção, professores e vídeo, laboratório e Biblioteca;
sendo que na mesma ocasião, construiu também o refeitório. Em outra
oportunidade, passou também por reformas de pintura e acessibilidade
arquitetônica conforme exigências do Projeto Incluir.
A escola teve sua criação oficializada em 07/04/57, ocasião em que a
administração da Colônia criou sua rede de ensino, posteriormente, denominou-se
Escolas Reunidas da Forquilha do Espinho, Grupo Escolar Dom Bosco. Em 27 de
outubro de 1976, sob nº 37/76 celebrou-se o Convênio entre o Estado de Minas
Gerais e a CODEVASF, sucessora da antiga SUVALE, para a integração das escolas
pelo Estado. Reza o Convênio que a CODESVASF se responsabilizará pela
manutenção dos prédios escolares da rede e a Secretaria de Estado da Educação
pelo pagamento dos funcionários. Através da Portaria nº 368/78 de 11 de
novembro de 1978, foi autorizada a funcionar como Escola Particular da Vila Dom
Bosco. Finalmente, pelo Decreto de nº 20558/80 de 13 de maio de 1980, esta
unidade de ensino passou a integrar oficialmente a rede estadual de ensino sob
a denominação de “Escola Estadual Dom Bosco”.
Iniciou suas atividades ministrando o curso primário, após 1971, o
chamado primeiro segmento do Ensino Fundamental, em 1982, foi implantada a
extensão gradual do de séries através da Resolução 5.104/84, 8ª série Resolução
nº 5.510/85. Após muita luta conseguiu-se a implantação do Ensino Médio em 1998
sob a forma de Projeto Itinerante implantado sob o decreto de 40.223/98 de 29/12/98
e autorizado a funcionar sob a Portaria 1546/98 de 31/12/98 publicado no Minas
Gerais, página 05, coluna 03.
Mais tarde, em fins de 2005 e inicio de 2006, a Escola Estadual Dom Bosco
passa a fazer parte do Projeto Incluir, e em 2007 a SEE autoriza o
funcionamento da Sala de Recursos para Atendimento Educacional Especializado
aos portadores de Necessidades Especiais, sob a Portaria de nº 87/2007,
publicado no MG de 03/02/07, nº 24, coluna 02, página 06; com o Oficio
Curricular nº 387/2008 de 01/12/2008 da DESP – SEE-MG, passa a fazer parte
também do Programa de Desenvolvimento de Implementação de Salas de Recursos
Multifuncionais, em agosto de 2007 foi implantado na E. E. Dom Bosco, o Projeto
de Escola em Tempo Integral, com o intuito de redimensionar a estrutura escolar
em seu espaço e tempo, ampliando o período de permanência dos alunos na escola.
Em 2007, foi aprovada a proposta de constituição de Grupos de Desenvolvimento
Profissional (GDPeas) para apoio científico-pedagógico e financeiro a projetos
voltados para a promoção do protagonismo juvenil, em 2008, a escola passa a
fazer parte do Projeto Estruturador “Aceleração da Aprendizagem” (PAV) que
apresenta uma metodologia diferenciada para trabalhar com alunos defasados
idade/escolaridade, com história de fracassos e auto conceito negativo, onde
novas oportunidades de aprendizagem para a vivencia real da cidadania.
Em 2009, fica autorizado a operacionalização do Projeto de Educação
Profissional Técnica de nível médio, PEP – EJA, celebrado entre a Secretaria de
Estado de Educação, o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza e a
Fundação Roberto Marinho, integrado no Ensino Médio, na modalidade de Educação
de jovens e Adultos, no eixo de Gestão e Negócios e em 2010, inaugurou a quadra coberta da E. E. Dom Bosco e
pequenas reformas e ampliações.
Na parte pedagógica, foram implementados os encontros
pedagógicos, cursos, treinamentos, e o Plano de Intervenção Pedagógica – PIP,
entre outros. Foram ainda promovidas festas juninas, com gincanas, desfiles
culturais, feiras de física, de poesia, entre outras. Assim como foi recebido com eficiência o
Simade, o Sisad na parte administrativa, efetivando o trabalho e tornando mais
informatizado o sistema de informações com a S R E.